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Indústria madeireira: 6 fatores que podem impactar este setor

A indústria madeireira é um dos principais segmentos econômicos de todo o mundo. O Brasil vem incluindo, ao longo dos anos, diversos ajustes quanto à legalização e autorização de comércio de madeiras, gerando maior competitividade nesse território de grandes oportunidades de consumo.

Apesar de uma forte atuação e de servir para praticamente todos os segmentos, esse setor é fortemente impactado pelas oscilações das crises econômicas. 

No ano de 2008, mais de 100 mil funcionários do setor foram demitidos em razão da queda do dólar. Em 2014, a inflação do setor de árvores plantadas apontava 7,9% – de acordo com a medida realizada pelo Índice Nacional de Custos da Atividade Florestal. 

Ainda seguindo nessa linha do tempo, no ano de 2015, a madeira teve seu preço elevado. De lá para cá, as expectativas diante da indústria madeireira mudaram bastante; houve um crescimento exponencial em 2018, mas atualmente diante das medidas drásticas por conta do novo Coronavírus, uma nova crise está acontecendo, dessa vez a nível mundial.

As substituições renováveis e sustentáveis aparecem como uma possível solução para esse cenário de incertezas. Entretanto, há outros fatores que impactam diretamente neste setor; saiba quais são eles nas próximas linhas!

 

Os 6 principais fatores que afetam a indústria madeireira

1 – Busca por matéria-prima próxima

As empresas que fazem uso de madeiras florestais buscam essa matéria-prima o mais próximo possível da localização da sua sede. 

Com isso, os preços nem sempre são os melhores. Na verdade, muitas vezes as empresas acabam pagando valores mais altos para obter custos de entrega mais baixos, tentando equilibrar os gastos. 

O resultado dessa busca apenas por uma localização próxima é: preços que variam muito dentro da região e causam incerteza e falta de previsão nos gastos a curto, médio e longo prazo.

 

2 – Inventário mal gerenciado

Contar com um nível de inventário, que corresponda à realidade dos seus serviços, é fundamental para administrar a produção da instalação, os custos dos associados e produtividade geral da cadeia de suprimentos. 

Com isso, é possível otimizar os recursos financeiros, de maneira que, se os estoques estiverem baixos, a indústria madeireira terá que comprar matéria-prima em outros mercados, porém com valores diferenciados, já que essa flexibilidade tem um preço maior.

Embora esses custos sejam fatores negativos para as empresas, eles precisam existir para que as produções não parem – essa estratégia garante exatamente isso: um nível de produção em pleno funcionamento.

 

3 – As intempéries do clima

A umidade torna o trabalho dos madeireiros mais dificultoso, pois eles não conseguem fornecer tamanha demanda de cargas quanto ofereceriam em períodos secos. 

Entretanto, há matérias-primas que podem ser fornecidas durante o ano todo e, justamente por essa razão, os seus valores são maiores (afinal, quanto menor a oferta, maior o preço). 

Sendo assim, as indústrias madeireiras acabam pagando os preços mais altos para manter os níveis de estoque sem prejuízos.

 

4 – Eventos climáticos não previstos

Os preços da madeira oscilam de acordo com os padrões climáticos, mas é preciso levar em consideração os eventos climáticos extremos imprevisíveis, como furacões, incêndios florestais, inundações, escassez de chuvas e etc. 

Um exemplo recente foi o furacão Michael que devastou os EUA em 2018. Cerca de 50% das plantações de árvores foram perdidas, causando uma perda total de madeira de 75% (danos graves) a 95% (danos catastróficos). 

Quando acontece um evento climático como esse, as alterações nas atividades de compras e colheita são quase que instantâneas, gerando preços mais altos sem previsão de diminuição.

Pode levar alguns anos até que a indústria madeireira se recupere e volte a operar em seu nível habitual.

5 – Transportes e seus custos 

O transporte de equipamentos de um setor para outro acaba se tornando uma despesa contínua para a indústria madeireira. 

Assim, encontrar uma maneira viável para aumentar a produção semanal, mantendo a alta colheita e transportando uma carga maior diariamente, é o melhor investimento. 

Em contrapartida, todos esses trechos de área cultivada com bons índices de colheita, normalmente, contam com preços superiores para transportes, principalmente se esse trecho está localizado em área de boas estradas.

 

6 – Preços de acordo com a qualidade da árvore

Na indústria madeireira, os tamanhos das árvores são um dos fatores que impactam nos valores cobrados. De modo geral, o preço por tonelada de árvore aumenta conforme o diâmetro da tora.

Para exemplificar esse fator, se uma madeira é serrada com um DAP  de 18, ela terá um valor mais alto do que a madeira serrada a um DAP  de 12. 

Mas é preciso atenção: mesmo que as árvores tenham uma qualidade inferior, elas poderão atingir um DAP necessário para a tora, porém com preços também inferiores, fazendo com que a indústria madeireira deixe de lucrar mais com essa produção.

 

Tudo pode ser uma variante na indústria madeireira

Todos esses fatores mencionados acima, se tornam contribuintes para uma cadeia de suprimentos mais complexa e, assim, a indústria madeireira passa a lidar com pontos negativos em suas produções.

A melhor forma de compreender este setor e seus preços de mercado, é analisando com parcimônia todos esses fatores, sem esquecer das oportunidades de curto e longo prazo que podem surgir em meio à eles.

 

Tem alguma dúvida ou sugestão sobre esse tema? Deixe nos comentários, vai ser ótimo te responder.

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Postado por Haas Madeiras

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